domingo, março 18, 2007

Os 30 anos dos Trapalhões

Foi em um domingo como este, há 30 anos, que a TV brasileira estreou um dos programas de humor de maior sucesso da história do país: Os Trapalhões.

Não vou dizer que me lembro como se fosse ontem, mas eu lembro muito bem.Quando criança, num domingo a tarde, estava eu na rua com meus primos e alguns colegas de epoca. A mãe de um dos "moleques" gritou do portão:
"Tiago, vai começar os trapalhoes"
Não só esse tiago,mas todos os menores de idade que ali estavam foram para suas casas quase que instantaneamente.
O pensamento máximo que me vem a cabeça quando lembro dos Trapalhoes.

Foi exibido hoje no Fantástico, uma mátéria especial sobre Os Trapalhoes.
Após o meu computador ser abençoado com banda larga ha alguns meses atras, várias musicas e clipes foram baixados com sua devida decência de velocidade. Porem um dos itens que mais procurei e tive dificuldades em encontrar naqueles meses, foram Os Trapalhoes.
Agora está facil encontrar. Principalmente o tal video em que o Didi imita a Maria Betania,considerado por muitos o melhor momento de todos. Não foi da minha epoca,eu assisti esse video quando a globo reprisava Os Trapalhoes ao meio-dia.

É uma pena ainda não terem lançado DVD's dos Trapalhoes.Eu chegeu até a comentar sobre isso com uns amigos meus.Um deles me disse que a familia do zacarias e a do mussum processaram a globo por não pagarem os direitos autorais a elas na epoca das reprises do meio-dia, que fez com que um lançamento em DVD dos progamas não fossem feitos.
Os filmes dos Trapalhoes foram remasterizados e foram vendidos em DVD. Mas estes nenhum problema tiveram, pois os filmes são do Renato Aragão, e segundo consta, ele já se acertou com as familias do Zacarias e do Mussum.
























Uma boa foto deles. O Dedé não tá nela.

"Distribuição, Everest Video."

A Everest Vídeo foi uma empresa fundada em 1986 pelo empresário brasileiro de descendência nipônica Toshihiko Egashira (conhecido popularmente como senhor Toshi), e que entre o final dos anos 1980 e começo dos anos 1990 trouxe várias séries japonesas para o Brasil, dentre elas Jaspion, Changeman e Flashman.

Em São Paulo, mais precisamente no Bairro da Liberdade, havia locadoras que traziam programas direto da TV japonesa. Esses programas incluíam as séries tokusatsu, que faziam muito sucesso entre as crianças. Em 1986 Toshihiko Egashira funda a Everest Vídeo. De início trabalhava mais com filmes, porém percebendo o potencial de tais programas no grande público, Toshi foi até o Japão através dos direitos originais das séries, com a Toei Company. Em 1987 foram lançados em vídeo no Brasil as séries tokusatsu Jaspion e Changeman e o anime Comando Dolbuck.

De início o anime vendia mais, porém quando as séries chegaram às locadoras a situação se inverteu. . Diante do sucesso das séries, Toshi procurou alguns emissoras, até acertar com a Rede Manchete em 1988. Jaspion e Changeman alcançaram uma audiência enorme que chegava a dar 9 pontos no Ibope, virando febre. Com o sucesso das séries foi lançada uma linha de produtos ligadas às séries, que vendia muito também. Em 1989 uma terceira série foi lançada no Brasil, Flashman, repetindo o sucesso de Jaspion e Changeman. Nos anos seguintes trouxe Metalder, Maskman, Spielvan e Black Kamen Rider para o país, que não conseguiram o mesmo sucesso das séries anteriores. Foi a segunda "onda" de tokusatsu na televisão brasileira, que até o início dos anos 80 ainda reprisava com freqüência seriados japoneses sessentistas como Ultraman,Ultraseven, Robô Gigante e Vingador do Espaço.

Em 1992 Toshi vendeu para um amigo a Indústria Everest. Porém ainda queria se manter no meio, e fundou a Tikara Filmes. Continuando o seu legado, levou para o Brasil as séries tokusatsu Winspector, Solbrain, Patrine e Kamen Rider Black RX, além dos animes Shurato e Yu Yu Hakusho. Nessa mesma época o gênero tokusatsu encontrava-se combalido no país, além de sofrer a concorrência com as séries da Saban tais como Power Rangers. As séries trazidas neste período não fizeram o mesmo sucesso que as anteriores.























Marco,Felipe e Eduardo. Tão fãs quanto eu desse genêro.

O Brasil Explicado em Galinhas

Pegaram o cara em flagrante, roubando galinhas de um galinheiro e o levaram para a delegacia.

DELEGADO - Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!

LADRÃO - Não era para mim não. Era para vender.

DELEGADO - Pior. Venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!

LADRÃO - Mas eu vendia mais caro.

DELEGADO - Mais caro?

LADRÃO - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas galinhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.

DELEGADO - Mas eram as mesmas galinhas. Safado. .

LADRÃO - Os ovos das minhas eu pintava.

DELEGADO - Que grande pilantra... Mas já havia um certo respeito no tom do delegado.

DELEGADO - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...

LADRÃO - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio.

DELEGADO - E o que você faz com o lucro do seu negócio?

LADRÃO - Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.

O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:

DELEGADO - Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?

LADRÃO - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.

DELEGADO - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?

LADRÃO - Às vezes. Sabe como é.

DELEGADO - Não sei não, excelência. Me explique.

LADRÃO - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora fui preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.

DELEGADO - O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.

LADRÃO - Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!

DELEGADO - Sim. Mas primário e com esses antecedentes...

























Pensei que a onda de colocar o nome do Verissimo em textos de internet tinha acabado...

terça-feira, março 06, 2007

Anos Incriveis

The best of tosco -2